Previdência complementar aberta: o que é e como escolher
A previdência complementar aberta é um investimento de longo prazo para quem deseja criar renda extra para o futuro.
Mas, antes de começar a aplicar o dinheiro, é preciso entender bem como ela funciona e quais são as modalidades disponíveis.
Por exemplo: existem dois tipos de previdência complementar aberta, o PGBL e o VGBL, que diferem no regime de tributação.
Siga a leitura e descubra os principais pontos da previdência complementar aberta.
O que é previdência complementar aberta
Previdência complementar aberta é uma modalidade de previdência privada destinada a qualquer pessoa com interesse em criar uma renda extra para o futuro.
A modalidade, que é desvinculada da Previdência Social, é oferecida por bancos, instituições financeiras ou seguradoras com fins lucrativos.
Nesse plano de aposentadoria, o indivíduo contribui mensalmente ou de uma única vez um valor específico para o investimento.
O dinheiro rende por anos, até que a pessoa decida resgatar o valor investido com o acréscimo de juros, também mensalmente ou de uma única vez, para obter uma renda complementar ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
Quanto mais tempo aplicado, maior é o retorno.
Previdência complementar aberta x fechada
A principal diferença entre previdência complementar aberta e fechada consiste no público a que as duas modalidades atende. Confira abaixo:
Previdência complementar aberta
Conforme você já sabe, a previdência complementar aberta é destinada a qualquer pessoa, independentemente de ela ter algum vínculo profissional ou não.
Existem dois tipos de previdência complementar aberta: PGBL e VGBL, ambos regulados pela Superintendência de Seguros Privados (Susep).
O PGBL (Plano Gerador de Benefícios Livres) é o modelo indicado para quem alta renda e faz a declaração completa de Imposto de Renda.
A principal característica do PGBL é a possibilidade de restituir o Imposto de Renda no momento do resgate.
Ao fazer o resgate, o indivíduo paga imposto sobre o valor total depositado e sobre os rendimentos.
Já o VGBL (Vida Gerador de Benefícios Livres) é indicado para quem faz declaração de Imposto de Renda simplificada ou que não faz declaração.
Nesse caso, o imposto não pode ser abatido, mas a sua cobrança incide somente sobre os rendimentos.
Previdência complementar fechada
Ao contrário da modalidade aberta, a previdência complementar fechada é destinada a funcionários vinculados a uma empresa ou de uma determinada categoria ou setor.
Por isso, os planos são contratados por uma empresa, associação ou entidade para funcionários ou associados.
Também chamada de fundos de pensão, a previdência complementar fechada tem taxas menores, já que a compra é feita em maior quantidade.
Os planos na modalidade fechada são administrados por Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) sem fins lucrativos.
Como escolher uma previdência complementar aberta
Agora que você está familiarizado com o conceito de previdência complementar aberta, confira as dicas abaixo para escolher a modalidade mais adequada:
1. Escolha entre PGBL e VGBL
É importante avaliar qual plano de previdência é ideal para você.
Conforme vimos, o PGBL é aconselhável para quem tem alta renda e faz declaração de IR completa.
Mas, se você faz declaração simplificada ou não declara, o VGBL é a modalidade mais indicada justamente pela cobrança do imposto ser feita apenas sobre os rendimentos do valor total investido.
2. Defina o regime de tributação
A previdência complementar aberta tem dois modelos de tributação: progressivo e regressivo.
O regime progressivo tem alíquota de 15% sobre o valor com incidência de IR na fonte.
Além disso, em um segundo momento, ele utiliza como base a tabela da alíquota do IR, de 0 a 27,5%, no momento do recebimento da renda.
Esse regime é apropriado para quem pretende investir por pouco tempo ou não tem certeza sobre o tempo que vai deixar o dinheiro aplicado.
Por sua vez, o regime regressivo é vinculado ao tempo que o dinheiro fica investido.
Quanto mais tempo de aplicação, menor é alíquota cobrada sobre a renda resgatada. Ele segue as seguintes alíquotas:
- Até 2 anos: 35%
- De 2 a 4 anos: 30%
- De 4 a 6 anos: 25%
- De 6 a 8 anos: 20%
- De 8 a 10 anos: 15%
- Acima de 10 anos: 10%.
De maneira geral, o regime regressivo é indicado para quem deixa o dinheiro aplicado em longo prazo, a partir de dez anos, para aproveitar uma alíquota menor.
3. Compare as taxas
Analisar as taxas cobradas por bancos e seguradoras é indispensável para identificar o plano mais vantajoso e garantir a maior rentabilidade possível.
Fique atento às taxas inclusas no serviço:
- Taxa de administração
- Taxa de carregamento de entrada
- Taxa de carregamento de saída
- Taxa de performance.
4. Avalie o seu perfil de investimento
Outro passo essencial é descobrir o seu perfil de investimento para escolher entre planos de previdência conservadores ou agressivos.
No conservador, o dinheiro é investido em títulos públicos ou privados de renda fixa, que são menos arriscados e, de maneira geral, apresentam rentabilidade menor.
No agressivo, a aplicação pode ser em renda fixa e variável, incluindo modalidades mais arriscada, como ações na Bolsa de Valores.
Apesar dos riscos, a rentabilidade tende a ser maior.
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