Auxílio-creche: o que é e por que adotar na empresa

Por Redação Onze

Creche

Interessado em saber mais sobre o auxílio-creche e por que ele deve fazer parte do seu pacote de benefícios? 

Na verdade, esse auxílio é até obrigação trabalhista dependendo do tamanho da empresa. Mas a ideia deste texto é mostrar como o benefício pode ser oferecido em organizações mais enxutas, em prol de um ambiente de trabalho mais saudável e engajado.

Além de fazer grande diferença na vida pessoal dos colaboradores, essa facilidade faz todo o sentido para o gestor que busca melhorar os resultados de produtividade da organização.

Acompanhe o texto para entender mais sobre o auxílio-creche e como oferecê-lo na sua empresa.

O que é auxílio-creche?

Auxílio-creche previsto em lei é o direito das mães de bebês de até 6 meses de ter um local para deixar os filhos enquanto trabalham. Se a empresa não dispõe da creche em seu espaço físico, deve pagar para que a funcionária possa contratar uma creche na região. 

O valor destinado a esse fim não pode ser descontado da colaboradora. Não se trata de um plano de saúde ou auxílio com vale-transporte, que pode ser adiantado ou oferecido com desconto.

Na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a obrigação se restringe às empresas com pelo menos 30 mulheres maiores de 16 anos. Mas organizações menores também podem oferecer um benefício que favoreça as mães e o bem-estar no ambiente organizacional. 

Auxílio-creche é um direito trabalhista? 

Sim, o auxílio-creche é um direito previsto na Consolidação das Leis do Trabalho, em seu artigo 389, parágrafos primeiro e segundo.

O texto indica a obrigatoriedade para “estabelecimentos em que trabalharem pelo menos 30 mulheres com mais de 16 anos de idade” de ter um “local apropriado onde seja permitido às empregadas guardar sob vigilância e assistência os seus filhos”. Ou então prestar essa assistência “por meio de creches, mantidas diretamente ou mediante convênios com outras entidades públicas ou privadas”.

O valor é definido em negociação com o sindicato de cada setor. Em caso de descumprimento da medida, a empresa poderá ser multada no valor de R$ 80,51 a R$ 805,09 pela irregularidade diária. Empresas menores, que não chegam a 30 funcionárias mulheres, estão isentas da obrigatoriedade.

Por que oferecer o auxílio-creche? 

O suporte às mães com o auxílio-creche pode ser uma boa ideia mesmo após o período de seis meses e até para empresas menores. Veja por quê:

Manter talentos e mão de obra

De acordo com pesquisa da FGV, de 2016, quase metade das mulheres que saem em licença-maternidade ficam fora do mercado de trabalho após 24 meses. 

diversos motivos para isso, mas o fato é que você precisa fazer um esforço para atrair as mulheres mais talentosas do mercado, e uma das maneiras é criar um ambiente de trabalho que seja acolhedor para elas e para os filhos.

Maior produtividade

Uma pesquisa da International Finance Corporation, de 2018, com dados publicados pelo jornal El País, descobriu que funcionárias de empresas brasileiras cujos filhos estão em creches privadas cometem menos erros e não faltam com frequência.

Ou seja, o investimento no auxílio-creche tem retorno garantido: a dedicação da mãe que, sem ele, teria uma preocupação extra, desviando sua atenção para fora do escritório.

Melhora no clima e na imagem

A atenção às mães se reflete no ambiente de toda a organização. Ao verem isso, os demais colaboradores sentem que a direção os valoriza pessoalmente e se identificam muito mais com a empresa. 

Dessa forma, você fortalece o employer branding e a percepção de valor que os funcionários têm da empresa. Resultados? Maior atração de talentos, retenção de talentos e engajamento.

Vá além do auxílio-creche

Se você quer realmente fazer a diferença na vida de quem trabalha na sua equipe e sabe que isso se refletirá nos resultados, por que não ir além do auxílio-creche? 

Muitas outras medidas podem ajudar nesse sentido. A seguir, confira algumas das mais importantes:

Área de amamentação

Amamentar ainda é um assunto delicado em muitos ambientes de trabalho. Suas funcionárias que são mães, cujos bebês não estão na creche, vão adorar um espaço dedicado especialmente a esse momento tão sensível.

Flexibilização de horários

Festinha na escola, dia da família, aula de judô, apresentação de teatro. Quem é pai ou mãe sabe que as programações podem ser infinitas. 

Além de permitir saídas em horário de trabalho, a empresa pode flexibilizar o cumprimento das horas ou estipular alguns dias de home office, dependendo da atividade.

Licenças estendidas

A lei garante aos pais apenas cinco dias de dedicação aos recém-nascidos. Por que não liberar o funcionário por um tempo maior, para estimular uma participação masculina mais efetiva na criação dos filhos?

A licença-maternidade também pode ser estendida além dos quatro meses da lei.

“As pessoas voltam satisfeitas com o tempo que passaram com o filho, com essa primeira experiência de paternidade, e começam a olhar de uma outra maneira para o trabalho”, diz o diretor de Recursos Humanos do Facebook na América Latina, Weider Campos, em entrevista a O Globo.

Previdência privada corporativa

Um plano de previdência privada corporativa demonstra preocupação com a saúde financeira dos seus colaboradores. Para as futuras mães, em particular, o planejamento do dinheiro e dos investimentos é uma preocupação primordial.

Nessa hora, conte com os planos de previdência corporativa da Onze, a melhor solução para a saúde financeira das mães e dos pais que trabalham na sua organização.

Por aqui, você encontra fundos com carteiras diversificadas que incentivam os funcionários a investir no futuro, amparados por uma plataforma de investimentos com educação financeira.

Dessa forma, você aproxima e fortifica a relação entre empresa e colaboradores, oferecendo um excelente benefício que terá como resultado maior engajamento e lealdade de todo o time.