Previdência privada do Banco do Brasil: vale a pena?

Por Redação Onze

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A previdência privada do Banco do Brasil tem taxa de carregamento zero e planos voltados a diferentes perfis de investidor. Mas será que essa é a opção certa para você?

Só tem um jeito de descobrir: avaliando as características do investimento de forma atenta. Para ajudar na tarefa, preparamos este guia com os fatores mais importantes que você precisa considerar antes de contratar um plano, como taxas, fundos e modalidades.

Assim, fica mais fácil identificar se a previdência privada do Banco do Brasil vale a pena para você. Siga com a leitura e descubra.

Como é a previdência privada do Banco do Brasil

A previdência privada do Banco do Brasil é um investimento de longo prazo para quem busca planejar o futuro financeiro.

Há dois planos oferecidos pela Brasilprev: um para quem quer complementar a aposentadoria e outro para quem deseja planejar o futuro de filhos e netos. Em ambos os casos, não há taxas de carregamento de entrada e de saída no Banco do Brasil.

Antes de conhecer os planos oferecidos pela instituição, é importante compreender como funciona a previdência privada do Banco do Brasil. Na modalidade, o investidor faz contribuições mensais para o plano. Ao longo dos anos, o dinheiro fica rendendo no fundo até ser resgatado com juros em forma de renda mensal ou de uma única vez.

O investimento é indicado para quem busca aplicações de, pelo menos, 10 anos. Afinal, quanto maior é o período até o resgate, maior é a incidência de juros compostos. E aí, mais dinheiro você resgata no futuro. Em janelas temporais maiores, também é possível lucrar mais com ativos de renda variável e pagar menos impostos ao escolher a tabela regressiva.

Tipos de previdência privada do Banco do Brasil

A seguir, descubra quais são os dois tipos de previdência privada do Banco do Brasil e avalie a modalidade alinhada ao seu objetivo financeiro:

Plano de previdência Brasilprev

O plano de previdência Brasilprev é destinado a quem deseja complementar a aposentadoria ou realizar objetivos de longo prazo. O investimento tem taxa de carregamento zero e está disponível nos planos PGBL e VGBL, com os modelos de tributação regressivo e progressivo.

A carência do resgate é de seis meses iniciais e de 60 dias entre parciais. Além disso, há cinco fundos disponíveis na modalidade. No site do banco, é possível analisar cada um detalhadamente. Abaixo, confira a principal característica deles:

  • Ciclo de vida: foco em renda variável que garante maior rentabilidade
  • Fix: foco em títulos públicos e privados, destinado a investidores com perfil conservador
  • Premium: foco em renda fixa com rendimento diferenciado no longo prazo
  • Fix Estratégia: aplicações em renda fixa com ajuste automático, indicado para resgates a partir de 2025 ou 2035
  • Multimercado: aplicação em renda fixa e de 20% a 49% em renda variável. São três fundos multimercado: dinâmico, dividendos e multiestratégia.

Plano Brasilprev Júnior

O plano Brasilprev Júnior é recomendado para quem quer formar uma reserva financeira para filhos ou netos. O dinheiro pode ser usado para qualquer finalidade, como custear faculdade ou um intercâmbio, por exemplo. Na modalidade, há taxa de administração conforme o fundo e o valor do aporte, mas a taxa de carregamento é sempre zero.

As contribuições podem ser feitas desde o nascimento da criança até que ela complete 21 anos. O investidor define quanto vai aplicar e quando vai fazer os aportes, que podem ser periódicos ou de uma única vez. Além disso, é possível escolher entre PGBL e VGBL e entre tabela progressiva e regressiva.

Previdência privada do Banco do Brasil vale a pena?

O investimento em previdência privada no Banco do Brasil vale a pena de maneira geral. Além da isenção da taxa de carregamento, o banco é uma instituição confiável e com anos de atuação no mercado.

Apesar disso, também vale a pena comparar os planos oferecidos pelo banco com outras opções disponíveis no mercado. A dica é pesquisar os diferentes bancos e corretoras que oferecem previdência privada. E aí, comparar taxas, performance dos fundos e qualidade do serviço, sempre considerando a credibilidade da instituição financeira.

Com esse mapeamento completo, você tem maior embasamento para tomar uma decisão segura e assertiva, de acordo com os seus objetivos financeiros. Se mesmo assim optar pela previdência privada do Banco do Brasil, o próximo passo é escolher a modalidade adequada para o seu perfil, considerando também o plano e o regime de tributação.

Depois de conferir todas as dicas do artigo, é hora de colocá-las em prática e planejar a sua previdência. Se este conteúdo foi útil para você, compartilhe. Siga acompanhando outros conteúdos exclusivos do blog para cuidar cada vez melhor do seu dinheiro.