Patrimônio: o que significa e quais são os seus tipos

Por Redação Onze

Patrimônio

Patrimônio é mais um daqueles termos utilizados com frequência, mas que geram confusão quanto ao seu significado. Você sabia, por exemplo, que ele pode ser diferenciado em vários tipos?

A palavra pode assumir significados distintos na economia, no direito e na contabilidade. Ao longo deste artigo, vamos abordar mais o conceito dos dois primeiros, que se parecem bastante.

Além disso, também preparamos algumas dicas fundamentais para quem deseja multiplicar o seu patrimônio. Continue lendo e confira!

O que é patrimônio?

Patrimônio, tanto no âmbito legal quanto econômico, se refere ao conjunto de bens, direitos e obrigações que tem algum valor financeiro, seja para pessoas físicas, seja para empresas. Em outras palavras, é tudo o que alguém possui e deve.

Basicamente, o patrimônio é composto por duas partes: ativos e passivos. Os ativos dizem respeito ao que uma pessoa ou entidade tem em valores positivos (bens e direitos). Já os passivos representam a parte negativa (obrigações).

Ao contrário do que muitos pensam, o patrimônio é indivisível. Ou seja, você não pode ter mais de um. Por exemplo, se alguém conta com uma casa própria e um carro, eles não correspondem a dois patrimônios, mas sim a dois bens. No decorrer deste artigo, essas relações ficarão mais claras.

Quais são os principais tipos de patrimônio?

O patrimônio pode ser classificado em categorias distintas, conforme mostraremos a seguir.

Patrimônio bruto

Patrimônio bruto é um sinônimo de ativo. Ou seja, é um cálculo que só leva em conta as partes positivas (bens e direitos), desconsiderando a parcela negativa, composta pelas obrigações.

Patrimônio líquido

Já o patrimônio líquido é o valor real, uma vez que, além de considerar os ativos, ele leva em conta os passivos (obrigações). A esse cálculo de subtração (ativos menos passivos) damos o nome de equação patrimonial.

Patrimônio de afetação

É uma modalidade existente aqui no Brasil, mas que é de uso exclusivo das construtoras. Esse mecanismo é utilizado para que um empreendimento esteja totalmente separado dos bens e das dívidas da empresa que o está construindo.

O que compõe o patrimônio?

Nós já falamos sobre as partes que formam um patrimônio, mas sem entrar muito em detalhes sobre cada uma. No entanto, se o objetivo é garantir uma boa gestão dos seus ativos, é importante ir um pouco mais a fundo. Veja o que são bens, direitos e obrigações a seguir.

Bens

É tudo aquilo que tem algum valor econômico e que, de alguma maneira, pode ser convertido em dinheiro. Os bens têm quatro subcategorias: tangíveis, intangíveis, móveis e imóveis.

Bens tangíveis

Também chamados de materiais, eles se referem a todos aqueles bens que podem ser tocados. Imóveis, veículos, terrenos e o próprio dinheiro são exemplos desse grupo.

Bens intangíveis

Ao contrário da modalidade anterior, os bens intangíveis ou imateriais são aqueles que não podem ser tocados, mas que, ainda assim, podem ser convertidos em dinheiro, como marcas, franquias, patentes, tecnologia, entre outros.

Bens móveis

Se refere a bens tangíveis que podem ser mudados de lugar sem comprometer qualquer tipo de estrutura. Ou seja, são ativos que não estão presos ao solo, como máquinas, equipamentos, dinheiro etc.

Bens imóveis

Equivale ao oposto dos bens móveis. Eles não podem ser trocados de local sem causar prejuízos ao solo. É o caso de construções e terrenos, por exemplo.

Direitos

São ativos que não são bens de nenhuma natureza, mas que, de forma indireta, podem render dinheiro para o indivíduo ou empresa. Por exemplo, ao fazer uma venda a prazo a um cliente, a organização não recebe o valor da negociação na hora, mas tem o direito de fazer a cobrança e ser gratificada no futuro.

Obrigações

Nem só de ativos se faz um patrimônio. As obrigações são todos aqueles compromissos que empresas e pessoas precisam arcar, como taxas, salários e bônus aos funcionários.

Como aumentar o patrimônio?

Depois de ter os conceitos bem definidos, que tal conferir algumas dicas para aumentar o seu patrimônio? Reunimos três conselhos valiosos para ajudar você nessa missão. Acompanhe!

Planeje o seu futuro

Para começar, esqueça o imediatismo. Tenha consciência de que escolhas feitas hoje vão impactar no seu amanhã. Pense nos investimentos como um exemplo: para alcançar a melhor rentabilidade, muitos deles exigem aplicações que se estendem ao longo de anos.

Invista

Tenha atenção à sua renda passiva. Afinal, o seu patrimônio pode aumentar também com investimentos bem pensados e que vão ao encontro dos seus objetivos. Nesse sentido, montar uma carteira diversificada pode ser o primeiro passo.

Corra riscos

Acumular riqueza exige empenho e uma boa dose de riscos. É difícil conhecer alguém que aumentou o seu patrimônio sem fazer esforço algum. Por isso, busque boas oportunidades de investimento. Normalmente, as modalidades que oferecem a maior rentabilidade também exigem um perfil mais ousado.

E aí, gostou do nosso artigo sobre patrimônio? Para ler mais conteúdos como este, siga no blog da Onze!