Folgas remuneradas afetam a produtividade da sua empresa? Veja a resposta!
Quantas folgas remuneradas sua empresa oferece aos colaboradores? Você sabia que ter ao menos um dia de descanso por semana é um direito garantido por lei? E as folgas extras que muitas empresas adotam realmente valem a pena? Mas qual o impacto disso na produtividade e no desempenho de uma organização?
Para promover uma boa gestão da equipe e seguir a legislação é fundamental que todo profissional de Recursos Humanos saiba como as folgas remuneradas funcionam na prática. Sendo assim, reunimos neste artigo algumas informações importantes sobre o assunto. Também incluímos dicas sobre como fazer um controle eficiente para manter a produtividade.
Confira e boa leitura!
O que diz a CLT sobre as folgas remuneradas
Segundo a CLT existem dois tipos de folgas no mercado de trabalho:
- As folgas remuneradas por direito, também conhecidas como descanso semanal remunerado (DSR), para as quais o colaborador não precisa apresentar justificativa;
- E as folgas que são devem ser justificadas com atestados, licenças, entre outros documentos.
Pela legislação, todo profissional brasileiro sob regime CLT tem direito a pelo menos um dia de repouso por semana, que preferencialmente deve ser oferecido aos domingos. No caso de empresas que funcionam neste dia, como shoppings, estabelecimentos de saúde, telemarketing, entre outros, a lei sugere uma escala, na qual todos tenham garantido o seu descanso semanal, e, ao menos uma vez por mês, possam repousar no domingo.
Qual a importância das folgas para sua empresa?
Empresas que prezam pela produtividade devem estar atentas à saúde mental dos seus profissionais – e isso inclui acompanhar a questão das folgas da equipe. Segundo a Secretaria Especial da Previdência e Trabalho, o Brasil teve uma alta de 26% no número de afastamentos por conta de transtornos mentais e comportamentais.
Além das folgas obrigatórias, muitas companhias têm investido em folgas extras no dia do aniversário, licença paternidade estendida, horário reduzido nas sextas-feiras, ou até mesmo um dia a menos de trabalho na semana. A estratégia faz parte de uma série de benefícios flexíveis que ajudam a atrair e reter talentos, além de aumentar a produtividade.
De qualquer forma, seja obrigatória ou não, a folga tem um papel importante de evitar a sobrecarga da equipe e o esgotamento dos colaboradores, mantendo-os motivados.
O que fazer para oferecer folgas e manter a produtividade?
Como, por outro lado, também precisa manter sua produtividade em alta,a empresa tem que buscar soluções que possam otimizar a força de trabalho, ainda mais quando os seus horários de funcionamento são ininterruptos ou mais extensos.
Nestes casos, a organização de escalas é imprescindível para garantir que todos os colaboradores tenham suas folgas que são obrigatórias por lei, e permitir que outras folgas extras sejam aplicadas.
Ter um controle eficiente da jornada de trabalho é uma das maneiras de gerenciar o tempo dos colaboradores, planejar folgas e realizar ajustes no quadro funcional. Uma das formas de fazer isso é manter um banco de horas, que permite monitorar as horas trabalhadas para compensar o profissional pelas horas excedentes.
O regime, que hoje é bastante comum nas organizações por ser mais econômico, substitui o tradicional pagamento de horas extras. Contudo, há algumas regras previstas na CLT que devem ser seguidas e observadas com atenção na adoção desse sistema.
Quais as principais escalas de trabalho?
Atualmente, as principais escalas de trabalho que uma organização pode adotar, permitidas pela CLT são as seguintes:
- Escala tipo 5×1: A cada cinco dias trabalhados, o empregado tem um dia de folga. O limite diário deve ser de 7 horas e 20 minutos.
- Escala tipo 5×2: Considerado o mais convencional do mercado, o empregado trabalha cinco dias e folga dois, geralmente aos sábados e domingos. Nesta escala, a carga horária deve ser de 8 horas e 48 minutos.
- Escala tipo 6×1: Semelhante à escala convencional, nesta as folgas acontecem mais aos domingos, e em alguns casos são alternadas com o sábado.
- Escala tipo 12×36: Mais utilizada por fábricas, indústrias e serviços de segurança, o funcionário trabalha 12 horas seguidas e descansa nas 36 horas seguintes. Quando a escala cai em feriado, o colaborador tem direito a receber o valor em dobro.
Por que a Onze pode ajudar na gestão de pessoas?
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