Saúde financeira: você precisa saber mais sobre ela

Por Redação Onze

Uma pessoa com boa saúde física é aquela que dificilmente fica doente e tem disposição e alegria para realizar suas atividades diárias. Ela costuma se alimentar bem, dormir bem, fazer exercícios e ter momentos bons com os amigos e com a família. Mas sem precisar abrir mão de pequenos prazeres. A saúde financeira é similar, mas com o olhar voltado às finanças e não ao corpo.

Ao longo do texto explicamos porque ter saúde financeira é fundamental para ter uma vida em equilíbrio, construir relações saudáveis, realizar seus sonhos e ser feliz. Você também vai aprender como mudar seus hábitos e reprogramar sua mente para ter uma relação boa com o dinheiro. Boa leitura!



O que é saúde financeira

Mais do que educação financeira, saúde financeira tem a ver com os hábitos e comportamentos que moldam a relação pessoal que cada um de nós tem com o dinheiro. Esse tipo de saúde pode não ser o mais importante da vida do ser humano, mas é o que dá suporte para que possamos encontrar bem-estar em outros aspectos da vida: físico, mental e social.

Dizemos que uma pessoa tem saúde financeira quando suas finanças estão em equilíbrio e ela se sente calma e segura para seguir sua rotina. Ela consegue arcar com suas despesas essenciais e com as não essenciais que julga importantes, está preparada para gastos imprevistos e se planeja para realizar seus sonhos – sem perder de vista a aposentadoria.



Os bons hábitos da saúde financeira

Não existe uma fórmula perfeita para ter saúde financeira. Isso vai variar de indivíduo para indivíduo, afinal, cada um sabe dos seus sonhos e necessidades. Existem, contudo, alguns hábitos comuns entre pessoas saudáveis financeiramente. Alguns deles são:

Além disso, é importante sentir-se pessoalmente bem e relaxado em relação a sua vida financeira, pois de nada adianta organizar as contas, mas viver ansioso pensando em dinheiro. O estresse pode diminuir a produtividade drasticamente. Saúde financeira também é sobre aproveitar os bons momentos da vida sem preocupações.

Vantagens da saúde financeira

Como comentamos no início do artigo, a saúde financeira é uma importante base para outros tipos de saúde, como a mental, a física e social. A explicação é muito simples: se você está em paz com sua situação financeira, não tem estresse com dívidas, sente-se seguro para lidar com eventualidades e sabe que não vai faltar nada essencial em sua vida, sua mente fica mais saudável.

Sem uma carga pesada de preocupações e estresse financeiro diário, você também tende a ser mais produtivo no trabalho e uma pessoa melhor nas relações pessoais – mais agradável, presente e paciente. Isso tudo melhora a sua saúde social.

Com a mente tranquila, a vida social caminhando bem e dinheiro suficiente para se alimentar de forma saudável, morar confortavelmente, se exercitar regulamente e se precaver de imprevistos (contratando seguros) sua saúde física também vai agradecer.

Consequências de não ter saúde financeira

Por outro lado, as pessoas que não conseguem equilibrar as contas, são desorganizadas, se endividam e não se preparam para emergências enfrentam uma série de problemas em suas vidas. Alguns deles são:

  • Estresse constante;
  • Ansiedade;
  • Depressão;
  • Insônia;
  • Brigas e afastamento social;
  • Falta de perspectiva;
  • Doenças físicas relacionadas ao estresse;
  • Baixa produtividade no trabalho;
  • Incapacidade de realizar planos;
  • Endividamento e cobranças constantes;
  • Bloqueio de acesso ao crédito;
  • Velhice difícil;
  • Dependência de familiares;
  • Problemas judiciais por conta de dívidas.



Saúde financeira x educação financeira

Saúde financeira e educação financeira até parecem ser a mesma coisa, mas não são. Quando falamos em educação financeira, nos referimos ao nível de informação que uma pessoa deve ter para saber lidar bem com seu dinheiro e fazer boas escolhas. Por isso o nome “educação”, que dá a ideia de aprendizado, instrução. Segundo a Estratégia Nacional de Educação Financeira (ENEF), a melhor definição para o conceito é:

“Trata-se do processo no qual os indivíduos melhoram a sua compreensão em relação ao dinheiro e produtos com informação, formação e orientação. Nesse sentindo, geram-se os valores e as competências necessários para se tornarem mais conscientes das oportunidades e riscos envolvidos. Para assim poderem fazer escolhas bem informadas.”

Com isso, queremos dizer que é muito importante aprender um pouco sobre finanças para conseguir lidar bem com o dinheiro. Algumas coisas que você deve saber para tomar decisões certeiras são:

E por aí vai.

Portanto, podemos dizer que a educação financeira é um instrumento importante na hora de conquistar a saúde em relação ao dinheiro, pois vai ajudar a organizar melhor as contas, cortar gastos de forma efetiva, negociar os custos essenciais e não essenciais. Enfim: vai te preparar melhor para equilibrar as contas. Entretanto, apenas educação financeira não basta para ter saúde. De nada adianta o conhecimento se ele não for aplicado de uma forma sustentável e equilibrada em sua vida.

Quem pode ter saúde financeira

Saúde financeira não é sobre ter muito ou pouco dinheiro. Um rico que gaste descontroladamente, por exemplo, pode não sofrer com falta de dinheiro, mas não tem saúde financeira, pois está em desequilíbrio. Portanto, qualquer pessoa pode buscar e conquistar sua saúde financeira, independentemente de sua renda ou classe social.

É importante ter em mente, contudo, que dificilmente uma pessoa que não tem uma renda mínima para suprir suas necessidades essenciais e fazer alguns planos terá saúde financeira.

Talvez a sua renda e o seu patrimônio não permitam a você viajar para a Disney com os filhos, mas você pode programar uma semana na praia mais próxima, por exemplo. E tudo bem. O mesmo vale para moradia. Você não precisa morar em uma casa de R$ 1 milhão para se sentir confortável e seguro. Mas ter um local digno onde morar é algo importante para que tenha qualidade de vida e segurança.

Se sua renda está baixa demais, pouco adianta fazer mil cálculos e quebrar a cabeça para equilibrar a vida financeira. Ainda assim, a conta não vai bater. Portanto, é preciso ter atenção para saber a hora de investir em uma especialização profissional para buscar um salário mais alto ou encontrar formas de obter uma renda extra, por exemplo.

Dinheiro x Felicidade

O dinheiro de fato traz felicidade?

Sim e não. Essa é a resposta de um estudo divulgado por psicólogos norte-americanos na revista “Nature Human Behaviour”, em 2017. Os estudiosos analisaram dados de 1,7 milhão de pessoas de 164 países reunidos pela pesquisa internacional Gallup World Poll e descobriram que, no geral, pessoas mais bem remuneradas realmente são mais felizes. Mas o dinheiro só traz felicidade até certo ponto.

Na média, os entrevistados disseram que é preciso ter US$ 95 mil por ano, ou US$ 25 mil por mês, para se sentirem felizes. A felicidade mais cara está nos países mais ricos, onde a base de comparação das pessoas é diferente. Como o padrão médio de vida é alto, elas considerem importante ter mais dinheiro para se sentirem mais satisfeitas.

É o que acontece na Nova Zelândia, por exemplo, onde o “preço” da felicidade é cerca de US$ 125 mil por ano, ou US$ 34 mil por mês. Nos América do Norte, o valor cai para US$ 105 mil por ano, ou US$ 25 mil por mês. Já nos países da América Latina, que enfrentam uma realidade econômica mais difícil, os entrevistados afirmaram que ganhar US$ 35 mil por ano, ou R$ 14,5 mil por mês, é suficiente para ter uma vida feliz.

Quem ganha mais que isso, entretanto, pode ser menos feliz. A maior parte dos entrevistados da América Latina, e de outras 4 regiões estudadas, que tem salários superiores ao “teto da felicidade financeira” afirmou que dinheiro demais é um problema. Segundo os autores do estudo, a explicação não é muito surpreendente: pessoas que ganham muito dinheiro, normalmente, têm menos tempo e muito mais preocupações. Ou seja, elas curtem menos a vida.

A lição que fica da pesquisa Dinheiro x Felicidade confirma o que já dissemos acima: é preciso mais que dinheiro para ser feliz, mas existe um mínimo necessário para garantir uma vida segura e confortável. O valor vai mudar de acordo com seu padrão de vida, seus sonhos e com os gastos que julga essenciais em sua vida. Se você sabe qual o “preço” da sua felicidade e batalha para conquistar essa renda ideal, possivelmente será uma pessoa feliz.

O que é minimalismo financeiro

Uma pessoa minimalista nas finanças é a maior prova de que o preço da felicidade é algo muito relativo. Basicamente, o minimalista decide ter aquilo que é realmente necessário para viver bem, incluindo gastos essenciais e não essenciais. Em outras palavras, ele pode se desapegar de tudo o que não precisa, ou seja, tudo o que está “sobrando” em sua vida.

Segundo o especialista em inteligência financeira Gustavo Cerbasi, minimalismo é um conceito relacionado a ter uma vida mais simples e mais rica em experiências. Para isso, é preciso ter autoconhecimento para entender quais são as suas prioridades de gastos e o que pode ser cortado do seu orçamento. A ideia principal é escolher menos e melhor.

“O minimalista, ao não comprar coisas piratas (de qualidade ruim), não comprar o que não precisa, não ter itens parados na gaveta, vai ter no banco investimentos mais robustos do que os investimentos das pessoas que têm uma variedade de gastos grandes, mas também têm desperdício grande”, afirma ele.

Portanto, uma pessoa minimalista tende a ter mais saúde financeira, pois:

  • Tem uma rotina de gastos mais enxuta;
  • Exercita o autoconhecimento;
  • Segue uma prioridade de gastos;
  • Corta o que não é essencial para sua vida e felicidade;
  • Consegue poupar mais para momentos e gastos importantes.



O que é mindset financeiro

Para mudar sua relação com as finanças, como faz o minimalista, muitas vezes é preciso passar por uma mudança de mindset financeiro, que nada mais é que a nossa mentalidade padrão em relação ao dinheiro. Em termos gerais, o mindset é formado por uma série de modelos mentais construídos com base nas nossas crenças, experiências e ensinamentos vindos desde a infância. São eles que determinam nossa forma de ver o mundo e de agir diante dele.

Na busca por saúde financeira é muito importante entender qual é o seu mindset fixo em relação ao dinheiro, ou seja, os pensamentos que você assume automaticamente como sendo verdades inquestionáveis.

O motivo para essa autoanálise é bastante coerente: se você não mudar seus modelos mentais ruins, nunca conseguirá estabelecer uma relação saudável, de crescimento, com seu dinheiro – pois será sempre sabotado pelas próprias crenças. Alguns pensamentos do mindset financeiro ruim são:

  • Quem nasce pobre, morre pobre;
  • Só enriquece quem tem muita sorte;
  • Só enriquece quem é muito inteligente;
  • Eu sou consumista e não consigo mudar;
  • Ganhar dinheiro é muito difícil;
  • Só ganha dinheiro quem se mata de trabalhar;
  • Tudo o que faço dá errado;
  • Não nasci para ser rico;
  • Eu sou desorganizado e não posso mudar.

Por outro lado, pessoas que tem um mindset financeiro positivo têm menos medo de ousar, pois são mais corajosas e confiantes, e não desistem diante das derrotas, pois sabem que elas não representam o fim da estrada. Essas pessoas olham para o mundo buscando sempre oportunidades de ter sucesso e não esperando o fracasso.

Para se livrar desses padrões negativos, que impedem qualquer pessoa de estabelecer uma relação de sucesso com o dinheiro, é preciso reprogramar sua mente – ou seja, ensiná-la a pensar diferente. Para isso, é possível buscar ajuda de coachs financeiros e psicólogos, ler livros sobre o tema e tentar alguns exercícios mentais, por exemplo.

O papel da autoestima e do autoconhecimento

Uma mudança de mindset financeiro passa necessariamente pelo autoconhecimento. Você sabia, por exemplo, que a maior parte dos compradores compulsivos são mulheres que sofrem de depressão ou baixa autoestima?

Essa é a conclusão do psicólogo Oriole Peterfreund, de Nova York (EUA), citada no livro “Complexo da Sabotagem”, da escritora Colette Dowling. Segundo o pesquisador, as compras descontroladas seriam uma forma de essas pessoas se sentirem melhores.

A conclusão pode ser polêmica, mas faz sentido. Homens e mulheres que têm a autoestima baixa, se sentem inferiores ao demais, são vulneráveis a entrar em um caminho bastante árduo de autoafirmação e, por consequência, consumo irresponsável.

Isso porque, se você usa o dinheiro como instrumento para se sentir melhor, mais importante, ou para agradar e convencer outras pessoas sobre o seu valor, você não tem uma relação saudável com suas finanças.

Para mudar essa realidade o autoconhecimento é fundamental, pois é ele quem ajuda a lidar com as emoções negativas e positivas, controlar impulsos e buscar ajuda, quando necessário. Uma pessoa que tem a autoestima muito baixa não tem somente falta de saúde financeira, mas também falta de saúde mental – o que é um problema bastante sério e que precisa ser tratado com atenção.

A importância de poupar e investir

Ao se organizar melhor, ajustar seu mindset para o sucesso e evitar o consumismo exagerado, aumentam as chances de sobrar dinheiro na sua conta fim do mês. Lembrando que poupar dinheiro e investi-lo de forma inteligente, visando bons rendimentos, é um hábito essencial para quem busca saúde financeira, pois:

Uma poupança feita especialmente para cobrir imprevistos, como acidentes, meses de desemprego, reformas de emergência, viagens de última hora, entre outros. Com a reserva, não será preciso pedir um empréstimo no banco a juros altíssimos, por exemplo, caso uma eventualidade apareça.

Como as emergências não tem data para acontecer, o indicado é que esse dinheiro fique alocado em um investimento de alta liquidez – ou seja, que você pode resgatar a qualquer momento. Mas lembre-se de sempre fugir da poupança, pois os rendimentos por lá são irrisórios.

  • Garante a realização dos seus sonhos

Em segundo lugar, poupar dinheiro e investir é a garantia da realização dos sonhos especialmente de médio e longo prazo. Muito melhor que financiar um carro no banco a juros altos, é ter o dinheiro em reserva para pagar à vista com um bom desconto, por exemplo.

O mesmo vale para a casa própria ou para o intercâmbio dos seus filhos. Com o dinheiro em conta, fica muito mais fácil negociar preços e evitar empréstimos a juros altos que se estendem pela vida toda.

Não seja como a maioria dos brasileiros

Uma pesquisa feita no último ano pela Confederação de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que dos 800 brasileiros entrevistados, 67% não guardam qualquer quantia mensalmente. As justificativas citadas foram:

  • Não sobra dinheiro fim do mês (40%);
  • Foram surpreendidos por imprevistos financeiros (18%);
  • Tiveram gastos extras atípicos (15%);
  • Perderam o controle dos gastos (13%).

Marcela Kawauti, economista chefe do SPC Brasil, entende que o alto desemprego no Brasil e os salários muito baixos dificultam na hora de guardar dinheiro, mas pondera que esses não são os únicos problemas.

“Não se pode ignorar que muitos consumidores não dão a devida importância para a formação de uma reserva financeira. O ideal não é poupar somente o que sobra no fim do mês, mas sempre reservar uma quantia fixa, encarando o valor destinado para a reserva como mais um compromisso mensal”, afirma.

Pense na aposentadoria

Além de não ter o hábito de poupar, os brasileiros também não se preparam para a aposentadoria – algo muito sério quando falamos de saúde financeira. Uma pesquisa feita no último ano pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA), junto ao Datafolha, revela o que todo mundo já imaginava: a maioria das pessoas ainda confia que vai se aposentar pela Previdência Social.

Dos entrevistados que ainda não se aposentaram, 47% disseram contar unicamente com os recursos da Previdência Social, enquanto 28% pretendem continuar no mercado de trabalho, e 2% esperam contar com o apoio dos filhos ou da família.  

Quando pensamos que a população brasileira está envelhecendo, o que significa menos pessoas contribuindo e mais pessoas recebendo o benefício, entendemos que contar com o governo é algo muito arriscado.

Hoje a conta já não fecha. O rombo que os gastos previdenciários causaram no orçamento público cresceu tanto que tornou fundamental uma reforma nas regras (aprovada no último ano). Com as novas normas, os brasileiros vão precisar ficar ainda mais tempo no mercado de trabalho para conseguirem o tão sonhado descanso remunerado.

Além disso, temos de considerar que nem sempre os filhos terão condições de ajudar os pais e que, muitas vezes, a velhice traz limitações que nos impedem de continuar trabalhando – fora os gastos altos com saúde e segurança. Por essas e outras, o brasileiro precisa começar a pensar desde cedo em formas mais seguras de garantir o dinheiro lá na frente.

Para ajudar nessa tarefa, muitas empresas já oferecem a oportunidade de o funcionário fazer parte de um plano de previdência privada corporativo ou de um fundo de pensão, que são formas de incentivar e até mesmo contribuir junto ao trabalhador no investimento para a aposentadoria.

Quem não tem essa grande oportunidade, pode buscar outras formas de investimentos: como a previdência privada individual, produtos de renda fixa, títulos do Tesouro, cotas em fundos multimercado ou até mesmo uma carteira de ações. O importante é fazer um plano de investimento inteligente para o longo prazo.

4 dicas para começar a cuidar da sua saúde financeira agora mesmo

Se você já está convencido de que cuidar da sua saúde financeira é uma decisão fundamental para viver melhor e com mais tranquilidade, agora é o momento ideal para começar a rever seus hábitos. Abaixo, seguem algumas dicas de especialistas para quem quer mudar a relação com o dinheiro:

Não perca as finanças de vista

Reserve um tempo na sua semana para olhar para o seu dinheiro e checar como vão as coisas. Confira os gastos do cartão de crédito, veja se as taxas cobradas no banco estão corretas, dê uma olhada nos rendimentos dos seus investimentos, certifique-se de que nenhuma conta esteja negativa e pagando juros altos, veja quanto já gastou do orçamento mensal até agora e quais despesas ainda estão por vir. Esse hábito vai evitar que você:

  • Arque com custos e taxas indevidas;
  • Invista em produtos com retornos ruins;
  • Se descontrole com os gastos;
  • Se esqueça de pagar as contas em dia.

Reveja os gastos e invista

O segundo passo é entender se os seus gastos estão coerentes com suas receitas. O ideal é que seu custo de vida sempre seja menor que sua renda, pois, assim, você terá dinheiro para poupar e investir. Essa é a melhor forma de compor sua reserva de emergência, realizar os sonhos e se preparar para a aposentadoria. A ideia aqui é:

  • Cortar gastos desnecessários;
  • Renegociar o que puder;
  • Rever seu padrão de vida;
  • Vender coisas que não esteja usando;
  • Pensar em formas de aumentar sua renda.

Vá de encontro aos seus sonhos

Por fim, é hora de repassar os seus planos de curto, médio e longo prazo e avaliar se você está no caminho certo para alcançá-los, ou seja, entender como está seu planejamento. Se você quer comprar um carro em 2 anos e uma casa em 5 anos, está poupando o suficiente para isso? A ideia é entender se, continuando no caminho que está, você alcançara seus objetivos no prazo em que gostaria. Algumas perguntas a se fazer:

  • Estou conseguindo poupar o suficiente?
  • Meu dinheiro está no melhor investimento possível?
  • O prazo para realização dos meus planos está realista?
  • Devo mudar a prioridade dos meus objetivos?

Além disso, é sempre bom avaliar como anda seu patrimônio líquido, ou seja, os seus bens menos suas dívidas. Assim, você terá uma ideia melhor do que já conquistou e poderá acompanhar o crescimento do patrimônio ao longo dos anos.

Fique seguro!

Um passo importante para conquistar saúde financeira é se preparar para o futuro e se precaver de possíveis imprevistos que possam causar prejuízo, dores de cabeça e danos à saúde física. Por isso, é importante manter em dia:

  • Sua reserva de emergência;
  • Seu plano de saúde;
  • O seguro do seu carro;
  • Seu seguro de vida;
  • O seguro do cartão de crédito;
  • Seu plano de aposentadoria;
  • O seguro da sua casa.

Essas dicas, é claro, são apenas o começo da busca por mais saúde financeira, mas já devem gerar uma motivação interna que vai melhorar sua relação com o dinheiro, com seus sonhos e sua satisfação com a vida no geral. Boa sorte!

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