Bolsa de valores de São Paulo: saiba tudo sobre a Bovespa
O mercado financeiro brasileiro tem opções para todos os perfis e segmentos de investidores. Desde aplicações de renda fixa, como a própria poupança ou os CDBs e CDIs, até investimentos mais moderados e de risco, como a Bolsa de Valores.
Antes conhecida como BM&F Bovespa, a Bolsa de Valores de São Paulo se uniu à Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos (Cetip), originando, em 2017 a B3.
10 informações essenciais sobre a Bolsa de Valores de São Paulo
- A Bolsa Livre é considerada a antecessora da Bovespa e foi criada em 1890, tendo durado apenas até 1891 por conta de um surto especulativo.
- Em 1895, surgiu a Bolsa de Fundos Públicos de São Paulo, continuando o mercado de capitais do Brasil.
- A Bolsa de Fundos Públicos de São Paulo passou a ser chamada de Bolsa Oficial de Valores de São Paulo a partir de 1935.
- O nome Bolsa de Valores SP – a famosa Bovespa – foi adotado em 1967.
- O Ibovespa – Índice da Bovespa – e principal índice de ações do Brasil, começou a operar em 1968, representando a performance das ações mais negociadas no mercado brasileiro.
- A Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos (Cetip) foi fundada em 1984, entrando em operação em 1986.
- A Bolsa Mercantil de Futuros, ou BM&F, surgiu em julho de 1985, com início das operações em 1986, negociando títulos do agronegócio.
- Em 2000, a Bovespa incorporou o mercado de ações brasileiro, unindo a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), a Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (BVRJ), a Bolsa de Valores do Extremo Sul (BVES), a Bolsa de Valores Bahia – Sergipe – Alagoas (BVBSA), a Bolsa de Valores Minas Gerais – Espírito Santo – Brasília (Bovmesb), a Bolsa de Valores do Paraná (BVPR), a Bolsa de Valores Pernambuco – Paraíba (BVPP), a Bolsa de Valores Regional (BVRg) e a Bolsa de Valores de Santos (BVSt).
- Em maio de 2008, ocorreu a fusão entre a Bovespa e a BM&F, tornando-se a BM&FBovespa.
- Finalmente, em 2017, aconteceu a fusão da Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos (Cetip) com a Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&F Bovespa), formando a B3.
Por que a Bolsa de São Paulo virou B3
A B3 foi criada para valorizar o mercado de capitais brasileiro. A junção da Cetip com a Bovespa fez com que a Bolsa de Valores de São Paulo (atual Bolsa de Valores do Brasil) alcançasse a 5ª posição em valor de mercado entre as maiores Bolsas do mundo.
Hoje, a B3 é uma sociedade de capital aberto, sob a supervisão da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Nela, são negociadas mais de 300 companhias brasileiras e, indiretamente, cerca de 100 empresas estrangeiras. Fazem parte da B3 empresas que, além de seguirem ações de governança corporativa exigidas pela lei brasileira, também seguem outras normas do Novo Mercado.
As ações da B3 também estão listadas no Ibovespa, índice que agrega as ações mais negociadas na Bolsa de Valores do Brasil.
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O que mudou e o que não mudou com a criação da B3
Basicamente, o que era feito por duas instituições (Cetip e Bovespa) hoje é realizado apenas por uma, e, portanto, não houve mudanças significativas no modus operandi das empresas.
Como já abordamos acima, inclusive o principal índice de desempenho das principais ações da B3 continua se chamando Ibovespa, por já ser um nome conhecido e bem difundido globalmente.
Assim, as mudanças mais significativas foram as seguintes:
- O ticker, que é o código das ações, mudou de BVMF3 para B3SA3.
- As ações da Cetip deixaram de ser negociadas. Os acionistas receberam ações ordinárias da BM&F Bovespa e dinheiro.