Compra e venda de ações: guia básico para seus primeiros passos
Quer entender como funciona a compra e venda de ações? Essa é a base para os primeiros passos na bolsa de valores. Como investidor, você precisa estar preparado para negociar, compreender os riscos envolvidos e traçar uma estratégia rumo ao lucro.
Essa compreensão vai desde as dinâmicas da bolsa até o seu perfil de investidor. Mas aqui vai a primeira dica: você não precisa ser um especialista para investir em ações.
Para ajudá-lo a iniciar as aplicações, elaboramos este guia básico. Acompanhe o conteúdo e entenda o processo de compra e venda de ações.
Compra e venda de ações: como funciona?
A compra e venda de ações funciona por meio de negociações na bolsa de valores. Mas, antes de entender o processo, é preciso ter bem clara a definição de ações.
Trata-se de papéis que equivalem a pequenas parcelas de uma empresa de capital aberto. Assim, quando o investidor compra uma ação, na verdade, está comprando um percentual da organização. Com a definição em mente, vamos adiante.
Basicamente, a bolsa de valores funciona como um leilão, cujos itens anunciados são as ações e outras categorias de ativos. É nesse ambiente que os investidores negociam a compra e venda de ações.
Hoje a bolsa de valores é um ambiente totalmente digital, o que facilita a compra e venda de ações durante os pregões. Mas, para ter acesso a ela, o investidor precisa da intermediação de uma corretora ou instituição financeira regulamentada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que fiscaliza o mercado de valores mobiliários brasileiro.
Ao criar uma conta na corretora, o investidor deve depositar o dinheiro para as operações e acessar o home broker pelo computador ou dispositivo móvel. É a plataforma que dá acesso ao ambiente de negociação da bolsa — a B3, no Brasil.
Compra e venda de ações: por que dá dinheiro?
A compra e venda de ações é um bom caminho para ter lucros acima da renda fixa. A remuneração ocorre devido à valorização dos papéis. Quanto maior é a procura por uma ação específica, mais ela se valoriza — e mais você ganha. É claro que aí também existe o risco de desvalorização, o que pode levar a prejuízos.
Mas essa é justamente a característica da renda variável: maiores lucros e maiores chances de perder dinheiro. A rentabilidade depende das oscilações do mercado e da performance da companhia que oferece a ação. Assim, quem aposta em empresas consolidadas e com perspectivas de crescimento, têm grandes chances de decolar junto com elas.
Caso você opte por uma estratégia de longo prazo, pode focar em ações que se valorizam com o passar dos anos. Por outro lado, se tiver metas de curto prazo, há um tipo de compra e venda de ações que ocorre no mesmo dia — o Day Trade. Independentemente da estratégia, dá para lucrar se você souber identificar as melhores oportunidades.
Além da valorização de ações, ainda é possível ganhar dinheiro com empresas que pagam dividendos: parcelas do lucro direcionadas a acionistas.
Planejamento para comprar e vender ações
Agora que você sabe como funciona a compra e venda de ações, confira as principais dicas para investir nesse mercado:
Organize suas finanças
O primeiro passo é organizar as finanças para começar a investir. Para isso, você deve ter um controle eficaz do orçamento, quitar eventuais dívidas e saber exatamente quanto pode investir por mês. Afinal, em investimentos, a regularidade é essencial para obter lucros consistentes.
Crie uma reserva de emergência
Em seguida, crie uma reserva de emergência. Trata-se de um montante equivalente a pelo menos seis meses do seu custo de vida. O dinheiro deve ser guardado para emergências e imprevistos. Sem ele, você fica suscetível a ter que vender ações no momento errado, o que pode levar a prejuízos.
Descubra seu perfil de investidor
Com a reserva de emergência formada, você pode começar a investir. Mas precisa conhecer o seu perfil de investidor. Ou seja, quanto deseja ganhar e quanto risco está disposto a correr. Existem três perfis:
- Conservador: prefere ações seguras, mesmo que a rentabilidade seja menor, pois não está disposto a correr riscos
- Moderado: é mais ousado que o conservador e busca conciliar segurança com rendimentos maiores, diversificando o risco das aplicações
- Arrojado: tem experiência no mercado, prefere ativos com alta rentabilidade e tem tolerância a riscos.
Descobrir o seu perfil é imprescindível para definir a estratégia de investimentos. Um investidor arrojado geralmente tem a maior parte da carteira aplicada em ações. Já um moderado pode investir majoritariamente em renda fixa e destinar pequenas parcelas à renda variável.
Estude sobre a renda variável
Estudar a renda variável e o mercado de ações deve ser parte da rotina do investidor. Assim, você ganha embasamento teórico para definir estratégias e, aos poucos, mirar em lucros mais altos.
Comece pequeno
Para começar o investimento em ações, invista valores baixos. Como vimos, a renda variável apresenta riscos. Então, fazer aplicações pequenas é uma forma de minimizar eventuais prejuízos. Só à medida em que for ganhando experiência, você deve aumentar os valores investidos.
Gostou do artigo? Então acesse o site da Onze e confira outros conteúdos sobre o assunto.