Juros baixos: como encontrar as melhores taxas?
Fazer empréstimo a juros baixos pode ser uma alternativa interessante para quem tem dívidas com taxas mais agressivas, como o cheque especial e o crédito rotativo do cartão, por exemplo.
Com a diferença entre os valores, a conta pesa menos no bolso e é possível ter um respiro no orçamento para planejar novos objetivos.
É por isso que este artigo tem como proposta mostrar que, especialmente no cenário atual, contar com uma concessão de crédito mais acessível pode fazer a diferença. Continue lendo e saiba por quê!
O que são juros baixos?
Juro pode ser definido como a remuneração cobrada em ocasião de empréstimo de dinheiro. Isso vale tanto para o adicional pago quando alguém pede crédito a um banco quanto ao rendimento conquistado em uma aplicação.
Aqui, vamos focar na primeira situação, que é bastante simples: com juros baixos, você paga menos ao negociar com uma instituição financeira.
Mas como eles são determinados e quais critérios são adotados para isso? Um dos principais é o valor da Selic, a taxa básica de juros do Brasil. Ela serve como parâmetro para definir a política monetária nacional, incluindo o ajuste de outras taxas de juros praticadas no país, como aquelas aplicadas pelos bancos na concessão de empréstimos.
Diante da menor meta histórica – atualmente, a projeção prevê uma Selic na casa dos 3% para 2020 -, existe uma tendência de que as demais taxas também continuem em baixa. Na prática, isso significa que o momento é ideal para quem precisa buscar crédito no mercado ou trocar uma dívida com juros altos por outra que tenha taxas menores.
Portanto, uma boa maneira de saber se os juros estão baixos ou não é se guiar pela Selic. É interessante, por exemplo, comparar a situação atual com outros períodos já vividos, como em 1995, quando ela chegou perto dos 40%.
Se usarmos esse espaço temporal como referência, os juros atuais são, destacadamente, mais baixos, ainda que outros fatores também interfiram na porcentagem. Para se ter uma ideia, em um empréstimo consignado, por exemplo, são acrescidos valores como impostos, despesas administrativas e inflação.
Por que pesquisar por juros baixos?
Mesmo que, de maneira geral, o acesso ao crédito esteja facilitado, é possível economizar ainda mais procurando com atenção.
Normalmente, quando já se tem um relacionamento estabelecido com determinada instituição financeira, fica mais fácil pleitear descontos – sobretudo, se você tiver bom histórico como pagador.
Por exemplo, quando você informa ao seu gerente que vai fazer a portabilidade do seu financiamento imobiliário porque determinado banco oferece condições melhores, ele pode apresentar uma contraproposta com juros mais baixos que a concorrência.
Parece pouco, mas algumas casas decimais podem fazer toda a diferença, em especial, em contratos mais longos.
Vamos supor que o seu banco tenha uma taxa de juros para o financiamento imobiliário de 3,5% ao ano, enquanto o concorrente tem uma oferta de 3% ao ano. Imagine essa margem de 0,5% multiplicada ao longo de três décadas. É bastante coisa, não?
Qual é o impacto dos juros baixos na economia?
Os juros interferem diretamente na economia, seja quando estão em alta, seja em baixa. No segundo cenário, que é o atual, esse impacto acaba sendo positivo em inúmeros aspectos.
O incentivo ao crédito e ao consumo, além da facilidade para renegociar dívidas, são os principais. Todos eles são vantajosos pela mesma razão: Selic em baixa.
Por outro lado, o panorama de momento não é tão otimista assim para os investidores, sobretudo para quem aplica em fundos que têm rentabilidade atrelada à taxa básica de juros, como o Tesouro Selic, ou que se baseiam nela, a exemplo do Certificado de Depósito Bancário (CDB).
Como contratar crédito com juros baixos?
Quer aproveitar a cotação da Selic atual para contratar crédito com juros baixos? Separamos algumas dicas que podem ser úteis.
1. Compare os juros de diferentes instituições
Uma simples pesquisa no site do Banco Central já pode ajudar. Neste link, é possível comparar os juros de diversas opções de crédito em diferentes instituições financeiras.
Por exemplo, na categoria de taxas pré-fixadas para financiamento imobiliário com juros de mercado, a diferença entre as instituições é grande – entre a primeira e a segunda posição chega a quase 5% ao ano.
2. Dê preferência ao crédito consignado
Uma das modalidades que costuma oferecer as condições mais atraentes do mercado é o crédito consignado. Isso porque ele conta com juros mais baixos em função do vínculo entre o banco e a instituição em que o contratante do serviço trabalha.
Esse modelo é mais comum entre servidores públicos, aposentados e pensionistas do INSS. Em todas as situações, a parcela do empréstimo é descontada diretamente da folha de pagamento.
3. Busque a melhor solução para o seu caso
Outras opções de crédito que costumam ter juros mais baixos são as antecipações do 13º salário e da restituição do Imposto de Renda. No entanto, exigem cuidados e podem trazer problemas em caso de atraso no pagamento do benefício por parte do empregador e de cair na malha fina, respectivamente.
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