Quais são os juros do Tesouro Direto?

Por Redação Onze

Cada tipo de investimento possui regras e normas próprias sobre a aplicação e a rentabilidade. Para fazer um bom negócio, é recomendável que o investidor conheça as particularidades da modalidade em que pretende guardar seu dinheiro.

O Tesouro Direto é um investimento em títulos públicos federais, previsto no programa Tesouro Nacional do Brasil. Os juros do Tesouro Direto são um resultado das taxas aplicadas, o que depende do tipo que o investidor escolher na hora da compra.

Este artigo tem o objetivo de informar quais são as taxas de juros do Tesouro Direto, os métodos de aplicação e melhor rentabilidade.

Qual o rendimento do Tesouro Direto?

Um título do Tesouro Direto resgatado somente depois da data de vencimento, terá rendimentos estimados em 100% do CDI, ou seja, quanto mais tempo seu título permanecer em aplicação, maiores serão os seus ganhos.

Os rendimentos são variáveis, de acordo com o título adquirido, por isso, conhecer as modalidades dentro do Tesouro Direto vai ajudar o investidor a entender melhor suas chances de ganhos e também seus riscos de perdas.

Veja como funcionam as modalidades possíveis para o Tesouro Direto:

Tesouro Prefixado

A prefixação define que os rendimentos sejam conhecidos no ato da compra, ou seja, o investidor que optar por essa categoria, efetiva a aquisição já sabendo quanto receberá no resgate.

Tesouro Pós-fixado – Selic

Como taxa básica de juros do Brasil, a Selic é base de cálculo do título que leva o seu nome, considerando os cálculos com juros compostos.

Tesouro Híbrído – IPCA+

Nesse caso, a base de cálculo considera a taxa fixa + o valor do IPCA pela inflação, do período.

Quais são as taxas cobradas?

BM&IBOVESPA

Essa é uma taxa de custódia anual de 0,25% sobre o valor dos títulos, que corresponde à cobrança pelos serviços de guarda dos títulos, assim como às informações fornecidas sobre a movimentação dos saldos.

Sua provisão é realizada todos os dias a partir da liquidação da operação de compra, sendo sua cobrança proporcional ao período de investimento do título. Para cada conta de custódia, a taxa de custódia pode ser cobrada até o saldo de R$ 5 milhões.

Instituição Financeira

Cada instituição faz a cobrança da taxa referente aos serviços, que deve ser acordada com o investidor no ato da compra. No site do Tesouro direto é possível consultar as taxas cobradas pelas instituições por meio da aba “Conheça as Instituições Habilitadas”.

Esta, é uma taxa cobrada anualmente ou por aplicação, tendo regras para o primeiro ano e os demais de aplicação.

Primeiro ano de aplicação

Taxa cobrada sobre o valor da transação na compra dos títulos. O cálculo é feito, para o primeiro ano, multiplicando o preço unitário pela quantidade de títulos adquiridos.

Obs.: O investidor que vender o título antes de completar um ano desde a data da compra, não terá o reembolso da taxa; e se um título tiver o vencimento com data menor do que um ano, terá a cobrança proporcional conforme o período.

Demais anos de aplicação

Findado um ano, a forma de cobrança das taxas se modifica, passando a serem acumuladas diariamente, com cobrança proporcional ao tempo de permanência ativa dos títulos na carteira do investidor.

Juros compostos

A rentabilidade do Tesouro Direto é calculada por juros compostos, ou seja, o rendimento do dinheiro é baseado em juros sobre juros. Como funciona? O valor total de hoje é a somatória do valor investido + o rendimento do dia anterior.

Em médio e longo prazo, o dinheiro rendido pode surpreender, positivamente, seus investidores. Quanto mais tempo investido, mais rentáveis os juros do Tesouro Direito e mais vantajosos se tornam os títulos.

Se você gostou deste post, continue em nosso blog para entender melhor como funciona a aplicação no Tesouro Direto, além das regras e métodos de investimento para assegurar uma boa carteira!