Mercado de capitais: tudo o que você precisa saber para começar a investir
Imagine uma empresa qualquer do ramo de transportes e logística, que começa atuando de forma humilde no Sul do Brasil. Sempre pontual e eficiente em suas entregas, a empresa cresce e seus proprietários planejam expandir a operação para outras regiões. Faltam recursos, porém, para comprar novos veículos e contratar mais colaboradores; o que a empresa pode fazer para captar dinheiro?
Uma das opções é abrir o seu capital no mercado, o que significa ofertar e distribuir fatias de seus próprios ativos mobiliários (ações, títulos de dívidas) em troca dos recursos de investidores interessados.
De maneira geral, é assim que funciona o mercado de capitais: como uma forma de as empresas captarem o dinheiro que lhes permitam aumentar seus investimentos e, consequentemente, fazer girar a economia do País. É também uma ótima alternativa para qualquer pessoa, se bem orientada por especialistas no assunto, começar a investir e aumentar seu patrimônio financeiro.
O ambiente onde (inicialmente) ocorre essa negociação é a Bolsa de Valores, regulada no Brasil pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). É a Bolsa quem viabiliza a liquidez das transações financeiras, assegurando que o vendedor de ativos no mercado de capitais de fato receberá seu dinheiro.
Como funciona o mercado de capitais
Quando uma empresa decide se tornar uma companhia de capital aberto na Bolsa de Valores e os primeiros investidores interessados adquirem suas ações ou títulos, ocorre o que se chama de Mercado Primário. Ao adquirir uma ação, o investidor torna-se um acionista, um sócio minoritário da referida empresa. Posteriormente, o mesmo investidor pode negociar esses ativos financeiros diretamente com outros investidores, no que que se convencionou chamar de Mercado Secundário.
Mercado Primário – Em busca de recursos, a empresa faz uma Oferta Pública Inicial (IPO, na sigla em inglês) na Bolsa de Valores e negocia suas ações com os investidores por um valor pré-determinado. Eles se tornam acionistas da empresa;
Mercado Secundário – De posse das ações, o investidor as negocia diretamente com outros investidores sem intermediação da empresa que as vendeu inicialmente. Essa atividade é conhecida como Home Broker. Além de ações, o Mercado Secundário possibilita a negociação direta de outros ativos.
Outros mercados que integram o mercado de capitais, são: mercado à vista, mercado a termo, mercado futuro, mercado de opções, mercado de derivativos, mercado monetário, mercado de crédito e mercado de câmbio. Antes de se aventurar em qualquer um deles, consulte um especialista em assuntos financeiros!
Ativos importantes que podem ser adquiridos no mercado de capitais:
– Ações: ativos que representam uma fatia do capital de uma empresa; ao comprar uma ação, o investidor torna-se um acionista da companhia;
– Título de dívida (debênture): o investidor adquire um título de dívida em troca de remuneração a longo prazo (como participação nos lucros ou pagamento de juros);
– Commercial papers: títulos de curto prazo, usados pelas empresas para financiar seu capital de giro;
– Opções de compra sobre as ações: o investidor adquire o direito de comprar ou vender uma ação no futuro com preço e prazo pré-determinados.
Qualquer um pode começar a investir no mercado de capitais: saiba como começar!
– Consulte um especialista que lhe instrua sobre como começar e quais são os melhores tipos de investimento para o seu perfil pessoal;
– Abra uma conta em uma corretora de valores de confiança;
– Transfira o valor que deseja investir e comece a comprar ações e títulos.
– Baixe a ferramenta Home Broker ofertada pela sua corretora e opere seus investimento via Internet, esteja aonde estiver.
Possibilidades de investimentos no mercado de capitais
Basicamente, os investimento são categorizados como sendo de renda fixa ou de renda variável.
Investimentos de Renda Fixa: ao adquirir o ativo, o investidor é informado da taxa de juros incidente (pode ser pré-fixada ou pós-fixada) e já pode prever o quanto irá receber no futuro. Ao mesmo passo em que são considerados de baixo risco, também são conservadores e não prometem grandes lucros
Exemplos de renda fixa:
– Título de dívida (debênture)
– Tesouro Direto
– Caderneta de Poupança
– Certificado de depósito bancário (CBD)
– Letra de Crédito Imobiliário (LCI)
– Letra de Crédito do Agronegócio (LCA)
Investimentos de Renda Variável: o investidor adquire o ativo sem a possiblidade de prever o futuro retorno. Com maiores riscos, são investimentos que podem resultar tanto em grandes lucros quanto em grandes perdas.
Exemplos de renda variável:
– Fundos Imobiliários
– Ações
– Commodities (produtos que funcionam como matéria-prima, como ouro ou gado)
– Fundos multimercado
– Contratos Derivativos
Sobre a Onze
A Onze é uma casa de investimentos que tem o propósito de gerir o patrimônio financeiro de longo prazo dos investidores. Para isso, oferece planos de previdência privada que investem em ativos diversos da economia brasileira. A Onze também oferece uma experiência digital personalizada e simples, de modo que o investidor tenha acesso a produtos financeiros exclusivos a taxas justas.