Quem paga previdência privada precisa pagar INSS? Descubra

Por Redação Onze

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De fato, essa é uma dúvida comum entre trabalhadores que buscam pela melhor forma de investir seu dinheiro e garantir uma aposentadoria confortável.

Para ajudar na tarefa, elaboramos este guia com as principais diferenças entre as duas previdências.

Siga com a leitura e descubra se quem paga previdência privada precisa pagar INSS.



Quem paga previdência privada precisa pagar INSS?

Sim, quem paga previdência privada precisa pagar INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

Isso acontece porque todo indivíduo que realiza atividade remunerada é obrigado a fazer a contribuição para o INSS.

O que varia é a forma da contribuição.

Para funcionários com registro em carteira de trabalho, as prestações do INSS são pagas pelo empregador.

Logo, a contribuição é descontada automaticamente na folha de pagamento.

Já para profissionais autônomos e trabalhadores que prestam serviços eventuais a empresas sem vínculo empregatício, é necessário fazer a inscrição na Previdência Social por meio do site do INSS e pagar mensalmente a Guia de Previdência Social.

O pagamento do INSS é importante não apenas pela aposentadoria, mas para ter acesso aos demais benefícios previdenciários, como auxílio-doença, salário maternidade, aposentadoria por invalidez e pensão por morte.

Portanto, mesmo que você opte pela previdência privada, o INSS continua sendo obrigatório.

O pagamento só é facultativo para pessoas com mais de 16 anos que não têm renda própria, entre elas donas de casa, estudantes e desempregados.

Previdência privada x INSS

Para entender melhor o assunto, é necessário conhecer as principais diferenças entre previdência privada e INSS. Confira.

Gestão do dinheiro

Na previdência social, é o próprio INSS que recebe as contribuições previdenciárias e fornece os benefícios para os trabalhadores contribuintes.

Já a previdência privada é oferecida por bancos e corretoras, que aplicam o valor aplicado em fundos de investimentos.

Pagamento

Conforme você já sabe, no INSS, a contribuição mensal é descontada direto na folha de pagamento do trabalhador ou por meio do pagamento do Guia de Previdência Social pelo autônomo.

O valor da contribuição é feito conforme a tabela de alíquota do INSS, com taxas que variam conforme o salário e o tipo de contribuição.

Por outro lado, na previdência privada, o pagamento pode ser feito mensalmente ou de uma única vez.

Além disso, o investidor escolhe o valor a ser depositado, desde que seja o mínimo exigido pela instituição financeira.

Tempo para ter acesso ao benefício

Outra diferença consiste no tempo para receber o valor da previdência.

No INSS, a aposentadoria pode ocorrer de diferentes formas: 

  • Aposentadoria por idade
  • Aposentadoria por tempo de contribuição
  • Aposentadoria por invalidez
  • Aposentadoria especial por tempo de contribuição (para quem trabalha em condições prejudiciais à saúde ou à integridade física)
  • Pela regra 86/96.

Ao preencher algum desses critérios, o trabalhador aposentado passa a receber mensalmente a renda da previdência.

Na previdência privada, por sua vez, existe uma flexibilidade maior.

Na modalidade, é o investidor que escolhe por quanto tempo vai contribuir e com que periodicidade, quando pretende resgatar o dinheiro e se prefere fazer o resgate aos poucos, de uma vez ou como uma renda mensal.

Possibilidade de escolha do plano

Uma das vantagens da previdência privada é a possibilidade de escolher entre dois planos, que têm variações na incidência de Imposto de Renda.

Um deles é o PGBL (Plano Gerador de Benefícios Livres), para trabalhadores que fazem declaração de IR completa e que possuem alta renda.

Nesse plano, existe a possibilidade de restituir o IR, mas o imposto é cobrado sobre o valor total investido e sobre o rendimento no momento do resgate.

O outro plano é o VGBL (Vida Gerador de Benefícios Livres), para quem não declara IR ou faz a declaração simplificada.

No VGBL, não há restituição do IR, mas ele incide somente sobre os rendimentos do período.

No INSS, não há planos, e sim regras que determinam o valor a ser pago por cada profissional, dependendo da categoria em que ele se enquadra e do valor do salário.



Vale a pena pagar previdência privada, já que preciso pagar INSS?

Mesmo com a obrigatoriedade do pagamento do INSS, vale a pena investir na previdência privada como um incremento.

Afinal, são dos tipos de previdência diferentes, e um não anula o outro.

Na verdade, a previdência privada é complementar à previdência pública.

Se as duas forem utilizadas em conjunto, podem garantir uma aposentadoria mais confortável financeiramente.

Mas, para que a previdência privada valha a pena de fato, você precisa escolher a modalidade que garanta a maior rentabilidade para você.

Para isso, é importante escolher entre PGBL e VGBL e analisar o modelo tributário e as taxas cobradas pelo banco: de administração, de carregamento e de performance.

Com essas dicas em mente, é possível investir o seu dinheiro em previdência privada de maneira assertiva, continuar pagando o INSS e garantir uma renda maior no futuro.

Nessa jornada, a Onze é uma grande aliada.

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