Rentabilidade da previdência privada: o que esperar
A rentabilidade da previdência privada é um dos primeiros critérios que o investidor analisa. Afinal, quem investe para o longo prazo, de olho na aposentadoria, quer que o seu dinheiro renda acima da média e que seu esforço de economia valha a pena.
Mas como funciona a rentabilidade da previdência privada? Quais são os fundos de previdência privada com a maior rentabilidade? Como escolher um fundo de previdência privada que vá garantir retornos substanciais ao longo dos anos?
Neste artigo, você vai entender o que esperar da rentabilidade da previdência privada – de verdade, sem enrolações. Vamos mostrar por que o segredo está nos juros compostos e quanto você pode esperar receber após décadas aplicando.
Preparado para construir seu futuro financeiro? Acompanhe a seguir.
O que esperar da rentabilidade da previdência privada
Quando o segurado escolhe um plano de previdência privada, ele está definindo um investimento a longo prazo. Funciona assim: a cada mês, um valor é depositado pelo segurado para a seguradora, banco ou corretora, que se encarrega de reinvestir os valores.
Não existe uma filosofia única de investimento entre os fundos de previdência privada: há fundos mais conservadores, que investem apenas em renda fixa, como Tesouro Direto, CDB, LCA e LCI, e há fundos mais arrojados, que investem até 70% do capital em ações ou ativos de renda variável.
Por isso, é impossível determinar, de forma genérica, uma rentabilidade padrão para a previdência privada. Mas é possível citar alguns fatores que pesam no cálculo da rentabilidade.
Em primeiro lugar, o investidor que opta pela previdência privada precisa entender que está fazendo um investimento para o longo ou longuíssimo prazo. É a consistência dos aportes, aliada à rentabilidade e aos juros compostos, que fará a diferença para o investidor.
Quem investe um valor que precisará ser retomado logo em seguida, em dois ou três anos, acabará percebendo que fez um mau negócio, porque as taxas de administração, as taxas de carregamento e as taxas de custódia podem prejudicar a rentabilidade no curto e médio prazo.
De fato, é só depois de pelo menos dez anos que os juros compostos começam a fazer efeito.
Nesse contexto de investimento de longo prazo, a rentabilidade da previdência privada se destaca na comparação com outros investimentos em renda fixa, por exemplo, devido à tributação.
Na tabela regressiva, por exemplo, a tributação é de 10% depois de dez anos. Entre os fundos de investimento de renda fixa, o valor mínimo de IR é de 15%.
Portanto, a grande vantagem da rentabilidade da previdência privada não está na rentabilidade em si, mas no regime único de tributação – também não há come-cotas – e na disciplina do investidor, que terá olhar de longo prazo.
Falando de forma genérica a respeito da rentabilidade, é possível afirmar que, quanto maior o risco e a volatilidade do fundo, maiores as chances de uma alta rentabilidade. Ao mesmo tempo, quanto mais conservador for o fundo, mais próxima a rentabilidade tende a ficar do CDI, que está ligado à taxa básica de juros, a Selic.
Fundos de previdência privada com maior rentabilidade
Como cada fundo de previdência segue uma estratégia própria, considerando o grau de risco ao qual está inserido, é impossível comparar a rentabilidade de fundos diferentes. Isso porque cada categoria se expõe a ativos de riscos e volatilidades diferentes, o que altera o retorno esperado.
Para o investidor, a maior rentabilidade nem sempre é a melhor opção, e sim a melhor rentabilidade relativa, considerando o risco dos ativos.
De olho no mercado de fundos de previdência privada, a associação de consumidores Proteste realiza pesquisas anuais para comparar os investimentos dos gestores, e divulga um ranking com os fundos de melhor rentabilidade para cada categoria.
A seguir, listamos os três melhores fundos conservadores, em levantamento divulgado pela Proteste em 2019, considerando os últimos cinco anos.
Icatu Seg Inflação Longa FI Renda Fixa Previdenciário
O fundo da Icatu alcançou rentabilidade anualizada de 17,13% nos últimos cinco anos, segundo levantamento da Proteste. Esse desempenho o coloca na liderança entre os fundos conservadores de previdência privada.
Desde sua criação, em 2008, o fundo acumula rentabilidade de 458,05%, o que equivale a 206% do CDI do período.
Sul América Prestige Inflatie FIC Renda Fixa
Em segundo lugar, o fundo da Sul América atingiu rentabilidade anualizada de 14,75% nos últimos cinco anos (2014 a 2019). Desde a criação, em 2012, o fundo rendeu 135%, o que equivale a 134% do CDI no período.
Porto Seguro Inflação Rubi Premium FIC Renda Fixa Previdenciário
Mais um fundo atrelado à inflação, esse fundo da Porto Seguro alcançou 13,36% de rentabilidade anualizada nos últimos cinco anos. Desde a criação, em 2013, o fundo rendeu 102,2%, equivalente a 114% do CDI no período.
Como encontrar a melhor rentabilidade em previdência privada
Para encontrar a melhor rentabilidade da previdência privada, não há mistério: você precisa pesquisar a fundo o mercado.
Mas, como já explicamos, a rentabilidade não é o único critério que afeta os rendimentos. É necessário comparar taxas de administração e de carregamento, além de escolher o melhor modelo tributário para cada caso.
São os juros compostos que vão fazer a diferença no longo prazo, desde que você opte por investimentos com taxas competitivas.
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