Tabela Selic: entenda a evolução da taxa ao longo da história

Se você quer entender as movimentações da economia brasileira e garantir as melhores oportunidades de investimento, ficar de olho na tabela Selic pode ser uma boa estratégia. 

É por isso que, neste artigo, reunimos os principais números que você precisa acompanhar, exemplos de como eles podem ser analisados e dicas para não perder nenhuma atualização. Interessou-se e quer saber mais? Então, siga na leitura até o final e confira todos os detalhes!

Tabela Selic: o que ela revela?

A Selic, também conhecida como taxa básica de juros, é uma referência para a política monetária do Brasil. Uma simples alteração nela, sempre muito aguardada, pode movimentar todo o mercado econômico. E não é por acaso: a Selic é um parâmetro importante para a definição de todas as outras taxas praticadas no país.

Ela regula aspectos como a quantidade de dinheiro em circulação na economia e, por consequência, a rentabilidade de investimentos, os juros cobrados na concessão de crédito e o consumo por parte da população.

Dada a sua importância, a cada 45 dias o Comitê de Política Monetária (Copom), vinculado ao Banco Central, se reúne para definir se mantém ou altera a meta anual para a Selic. 

No entanto, a taxa básica de juros também é mensurada mensalmente. Quando somamos os valores praticados de janeiro a dezembro de um mesmo ano, temos a Selic acumulada. Ela pode ou não confirmar as previsões do Banco Central, expressas na meta da Selic divulgada pelo Copom.

Ao olhar para as variações mensais ou mesmo anuais, é possível compreender muito do momento econômico e político do Brasil, fazendo projeções e análises.

É justamente para isso que existe a tabela Selic, utilizada especialmente por economistas e demais profissionais que atuam na área, é claro, mas também por investidores que buscam fazer as melhores escolhas de aplicação.

Tabela Selic ao longo da história

Na tabela a seguir, por exemplo, é possível conferir os valores da taxa Selic acumulada entre os anos de 1995 e 2019.

Para 2020, a referência que podemos utilizar no momento é a meta da Selic, que iniciou o ano em 4,5% e, na projeção feita no início de maio, chegou a 3% – o menor valor da história.

Tabela Selic mensal

Se a tabela acima expressa a taxa Selic acumulada ao longo de cada ano, também é possível visualizar um modelo que permite conferir as variações ocorridas mês após mês. Com ela, pode-se identificar até mesmo momentos que representaram uma inversão na tendência.

Ao longo dos dez primeiros meses de 1997, por exemplo, a expressão mensal da Selic variou entre 1,58%, em maio, e 1,73%, em janeiro. Quando olhamos para os meses de novembro e dezembro, no entanto, uma oscilação importante acontece: 3,04 e 2,97%, respectivamente.

Ao consultar o site do Banco Central, existe a informação de que a reunião realizada em 30 de outubro foi de caráter extraordinário – o que indica que ela não estava prevista no calendário original.

A movimentação foi uma resposta do Brasil à crise econômica da Ásia, iniciada na segunda metade de 1997, com rápido impacto nos países emergentes.  Registros do jornal Folha de São Paulo definem essa como “a primeira crise da era das finanças globais”.

Abaixo, confira a tabela Selic mensal de 2019 e dos meses já registrados de 2020, que mostra uma tendência bastante diferente da registrada em 1997:

Onde consultar a Tabela Selic?

Como deu para perceber, acompanhar de perto os índices da taxa básica de juros, assim como a sua consolidação em diferentes tabelas, é uma boa ideia para utilizar os seus recursos de forma inteligente e evitar surpresas desagradáveis.

No entanto, é importante sempre buscar fontes confiáveis. Você pode conferir os dados mais atualizados e precisos no site da Receita Federal e do próprio Banco Central.

Por falar em fontes confiáveis, fique sempre de olho nas atualizações do blog da Onze! Aqui, você tem acesso não apenas aos números, mas também a análises e explicações completas sobre a Selic e outros tantos assuntos relacionados às suas finanças pessoais.