Tesouro Direto no Santander: taxas, rentabilidade e como investir

Por Redação Onze

Santander

Quer investir no Tesouro Direto no Santander? Então, em primeiro lugar, você precisa entender como é o processo, quais são as taxas cobradas e a rentabilidade dos títulos. 

Com essas informações, fica mais fácil avaliar se a instituição é ideal para intermediar as suas aplicações. Além disso, é essencial compreender como funcionam os papéis emitidos pelo governo. 

Para ajudar na tarefa, elaboramos este guia com todos os detalhes do investimento em Tesouro Direto pelo Santander. Confira as dicas.

Dá para investir no Tesouro Direto pelo Santander?

Sim, é possível investir no Tesouro Direto pelo Santander. O banco faz parte da lista de instituições financeiras habilitadas a intermediar o investimento de pessoas físicas no Tesouro Direto. Nesse caso, ao investir nos títulos públicos, o depósito e o recebimento de valores são feitos pelo Santander.

Dá para investir no Tesouro Direto Santander a partir de R$ 30. Além disso, você pode diversificar o investimento com a compra de diferentes tipos de título, considerando o seu perfil, objetivos financeiros e necessidades.

Para fazer aplicações, é necessário ter conta no banco e criar um cadastro por meio do internet banking do Santander Corretora. Faça login com CPF e senha digital para acessar o sistema. Depois, a compra e venda dos títulos é feita pela internet, por meio da plataforma de home broker disponibilizada pelo banco.

Taxas do Tesouro Direto no Santander

O Santander não cobra taxas para investimento no Tesouro Direto. Assim, você fica livre do pagamento das taxas de custódia e de administração para o banco  — e aumenta a rentabilidade devido à isenção.

Mas é importante fazer uma ressalva: mesmo com a taxa zero do Santander, você não deixa de pagar a taxa de custódia cobrada pela B3.

Trata-se do percentual cobrado pela Bolsa de Valores do Brasil para custear a oferta e a manutenção dos títulos públicos no Tesouro Direto.

A taxa de custódia é de 0,25% ao ano e incide sobre o valor dos ativos.

Além disso, há cobrança de Imposto de Renda ao resgatar o investimento no Tesouro Direto Santander. As alíquotas são definidas de acordo com a tabela regressiva de IR, diminuindo conforme o tempo da aplicação:

  • Até 180 dias: 22,5%
  • De 181 a 360 dias: 20%
  • De 361 a 720 dias: 17,5%
  • A partir de 721 dias: 15%

Já o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) só é cobrado em resgates feitos em menos de 30 dias. E a alíquota é altíssima: começa em 96% para resgates em 1 dia.

Rentabilidade do Tesouro Direto no Santander

A rentabilidade do Tesouro Direto no Santander pode ocorrer de três formas. Portanto, avaliar todas as opções é fundamental para escolher os títulos adequados ao seu objetivo financeiro. Confira:

Tesouro IPCA

O Tesouro IPCA tem rentabilidade atrelada ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo, que mede a inflação no país. Os rendimentos são formados a partir do IPCA mais uma taxa de juros prefixada. Por isso, a rentabilidade é híbrida, combinando os modelos prefixado e pós-fixado.

A principal vantagem dos ativos da categoria é a proteção contra as variações do mercado: você sempre tem a garantia de que vai lucrar acima da inflação, mantendo o poder de compra em qualquer cenário econômico. Por isso, o Tesouro IPCA também é indicado para investimentos de longo prazo.

Tesouro Prefixado

Ideal para objetivos financeiros de médio a longo prazo, o Tesouro Prefixado tem rentabilidade a partir de uma taxa contratada no momento da compra dos títulos. Dessa forma, o investidor pode calcular com exatidão o valor que vai resgatar no momento do vencimento do título.

Mas, para ter a rentabilidade garantida, é necessário respeitar o prazo. Senão, os títulos são comprados pelo Tesouro Nacional pelo valor de mercado no momento presente. E assim a rentabilidade é diferente daquela contratada  — podendo até mesmo ser reduzida.

Tesouro Selic

O Tesouro Selic, como o nome indica, tem rentabilidade atrelada à Taxa Selic, que mede a taxa básica de juros da economia. Portanto, o valor que você vai embolsar acompanha as flutuações do mercado. Se a Selic sobe, os lucros aumentam. Se desce, os rendimentos caem também.

Apesar disso, o Tesouro Selic é a modalidade que apresenta menor risco em caso de venda antecipada dos títulos. Por ter rentabilidade pós-fixada, esse tipo de ativo nunca perde a rentabilidade quando vendido a valor de mercado. Por isso, trata-se da modalidade ideal para criar uma reserva de emergência e para metas financeiras de curto prazo.

E então, compreendeu como funciona o Tesouro Direto Santander? A isenção de taxa do banco é sem dúvida uma vantagem. Mas, para garantir a rentabilidade, é preciso compor uma estratégia de acordo com o seu perfil e objetivos.

Aí, sim, dá para aproveitar todos os benefícios dos títulos públicos. Se você gostou do artigo, compartilhe.