Títulos públicos: o que são e como investir

Por Redação Onze

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Quer investir em títulos públicos? Então, primeiro você deve entender como eles funcionam na prática, com todos os detalhes de rentabilidade e segurança do investimento.

De forma resumida, os títulos públicos direcionados à pessoa física são chamados de Tesouro Direto e vendidos pelo governo para arrecadação de fundos. Trata-se de um investimento em renda fixa que garante liquidez diária e segurança para o investidor.

Mas será que é a opção certa para os seus objetivos financeiros? Afinal, como investir em títulos públicos? Acompanhe as dicas e tire suas dúvidas.

O que são títulos públicos?

Títulos públicos são papéis emitidos pelo governo federal com o objetivo de arrecadar fundos e financiar as contas da União. O acesso à oferta desses ativos para pessoas físicas ocorre em uma plataforma chamada Tesouro Direto.

Qualquer pessoa pode investir em títulos públicos. Na prática, o investidor empresta dinheiro para o governo e recebe o valor posteriormente com o acréscimo de juros.

E como é o Tesouro Nacional que comercializa os papéis, o investimento é o mais seguro do mercado: você só perderia os valores aplicados se houvesse quebra e calote do governo.

Por que investir em títulos públicos?

Para quem busca maior segurança na renda fixa, o Tesouro Direto é o investimento mais indicado. Confira as vantagens dos títulos públicos:

Segurança do investimento

Você agora já sabe que o principal benefício dos títulos públicos é a segurança proporcionada ao investidor. Além de serem papéis oferecidos pelo governo, esses títulos de renda fixa permitem que você conheça previamente o modelo rentabilidade do investimento. Existem três formas:

  • Títulos prefixados: a rentabilidade é definida no momento da compra
  • Títulos atrelados ao IPCA: a rentabilidade acompanha o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, que mede a inflação
  • Títulos atrelados à Taxa Selic: a rentabilidade acompanha a taxa básica de juros da economia

Por isso, os títulos públicos são indicados para quem tem baixa tolerância ao risco, está começando a investir e busca uma rentabilidade maior do que a da poupança.

Baixo valor inicial

Outra vantagem é que você não precisa fazer aplicações com valores altos. É possível adquirir títulos públicos a partir de R$ 30.

Liquidez diária

A liquidez diária do Tesouro Direto permite que o investidor resgate os valores aplicados sempre que precisar. Assim, tem acesso ao dinheiro um dia depois da solicitação, o que é ideal para situações emergenciais, por exemplo.

Apesar disso, no caso dos papéis atrelados ao IPCA ou à Taxa Selic, é aconselhável respeitar o prazo de vencimento. Assim, você evita o risco de desvalorização dos títulos e garante a rentabilidade.

Como investir em títulos públicos em 5 passos

Agora que você já conhece os títulos públicos e suas principais vantagens, vamos ao passo a passo para começar os investimentos.

1. Descubra o seu perfil de investidor

Antes de iniciar um investimento, é importante conhecer o seu perfil de investidor. Na prática, essa avaliação serve como uma garantia de que você escolheu a modalidade certa. Geralmente, a classificação é feita em três perfis:

  • Conservador: tem baixa tolerância a perdas e prefere não arriscar, mesmo que tenha rendimentos menores. Títulos públicos são recomendados para esse perfil
  • Moderado: concilia rendimentos e riscos, compondo uma estratégia balanceada
  • Arrojado: tem alta tolerância ao risco e busca retornos maiores

2. Abra uma conta em corretora de valores

Depois de entender o seu perfil de investidor e ter certeza da aplicação em títulos públicos, é necessário abrir conta em uma corretora de investimentos. É por meio dessa instituição que você deve fazer a compra e venda dos papéis do Tesouro Direto. Escolha, portanto, uma corretora de confiança e com credibilidade no mercado financeiro.

3. Analise impostos e taxas

Ao investir em títulos públicos, é importante ficar atento à tributação e às taxas envolvidas. Os papéis são tributados no Imposto de Renda com alíquotas que incidem sobre os rendimentos. Elas variam conforme o período de aplicação até a venda, seguindo a tabela regressiva:

  • Até 180 dias: 22,5%
  • De 181 a 360 dias: 20%
  • De 361 a 720 dias: 17,5%
  • A partir de 721 dias: 15%

Além disso, os títulos públicos podem sofrer desconto de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), caso o resgate seja feito em um prazo inferior a 30 dias. Há também cobrança de taxa de custódia pela bolsa de valores B3, que é de 0,30% anual sobre o valor aplicado.

4. Simule o investimento

Outro passo recomendado é a simulação do investimento no portal do Tesouro Direto. Além de verificar as disponibilidades de ativos, é possível fazer simulações baseadas em valores e prazos de resgate. Não se esqueça de conferir também as taxas cobradas pela corretora.

5. Comece a investir com disciplina

Agora você já pode começar o investimento. Mas é fundamental ter disciplina financeira para investir com regularidade e deixar a aplicação pelo máximo de tempo possível para garantir maior rentabilidade, considerando a redução da alíquota de Imposto de Renda.

Com essas dicas em mente, você garante um destino excelente para o seu dinheiro e um futuro mais tranquilo e promissor. Se gostou deste conteúdo, compartilhe com amigos que também querem investir.