VGBL: tire suas dúvidas sobre o rendimento, a tributação e suas regras

Por Redação Onze

VGBL

Se você planeja uma boa aposentadoria, precisa saber o essencial sobre previdência VGBL: rendimento, tributação, regras, vantagens e desvantagens.

VGBL é a sigla para Vida Gerador de Benefício Livre, uma modalidade de previdência privada aberta oferecida por bancos e corretoras ao público em geral.

Trata-se de um plano previdenciário indicado a quem é isento de Imposto de Renda ou faz a declaração pelo modelo simplificado.

Se é o seu caso, leia este artigo até o final e descubra as vantagens que esse tipo de investimento oferece, principalmente no longo prazo.

Rendimento de VGBL x PGBL: tem diferença?

Na previdência privada, o rendimento não depende da escolha entre VGBL e PGBL.

Para explicar melhor, é importante começar pela definição dessas duas modalidades. VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) e PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) são dois tipos de previdência complementar aberta.

Na comparação, o que faz um plano VGBL ou PGBL ter maior ou menor rendimento é a expertise do gestor e a performance dos ativos do fundo no qual os recursos são investidos.

Mas há outras diferenças importantes que podem impactar o rendimento de um plano previdenciário. Dentre elas, o tempo do investimento e a incidência do Imposto de Renda.

VGBL: como funciona

Os planos VGBL são indicados a pessoas isentas de Imposto de Renda ou que fazem a declaração simplificada.

Ao contrário do PGBL, não há dedução fiscal, mas no resgate ou recebimento da renda o Imposto de Renda é cobrado apenas sobre os rendimentos.

PGBL: como funciona

Planos do tipo PGBL, por sua vez, são indicados para quem faz a declaração completa do Imposto de Renda, pois permitem descontar até 12% da renda bruta anual tributável da base de cálculo do IR.

Ao receber a renda ou resgatar o plano, contudo, o Imposto de Renda é cobrado sobre o total do patrimônio – contribuições e rendimentos.

Como é o rendimento no VGBL

O rendimento de um plano de previdência VGBL está basicamente ligado a duas questões:

  • Boa gestão
  • Perfil do fundo

Ao investir em previdência privada, você entrega seu dinheiro a um gestor profissional, que fará a alocação em um fundo de investimentos.

O perfil do fundo deve estar de acordo com o seu perfil do investidor. Fundos mais conservadores investem preferencialmente em ativos de renda fixa, como títulos públicos e privados.

Já os fundos mais arrojados destinam uma parcela do capital dos cotistas à renda variável, como ações e outros ativos do gênero.

A rentabilidade, portanto, tem a ver com o risco que o investidor está disposto a assumir. Quanto maior for o risco, maior precisa ser a rentabilidade.

Se você é jovem e tem muitos anos pela frente para formar seu patrimônio previdenciário, fundos mais arrojados, com fatia considerável na renda variável, podem garantir melhores resultados. Mas, se está próximo de se aposentar, é prudente optar por fundos mais moderados, que privilegiem a renda fixa e apresentem resultados mais previsíveis.

Histórico de rendimento do VGBL

Apesar de rentabilidade passada não garantir rentabilidade futura, é importante estar sempre de olho no histórico de rendimento do fundo, seja VGBL ou PGBL.

Se o fundo é de renda fixa e usa como benchmark o CDI, observe se o desempenho está superando o índice. Se o fundo acompanha a inflação oficial, avalie seu desempenho com base no IPCA. Se ele se orienta pelo Ibovespa, idem.

Caso não esteja satisfeito, lembre-se de que você pode fazer a portabilidade para um fundo melhor.

VGBL é a melhor opção?

Além do rendimento, é preciso observar também se um VGBL é a melhor opção para você. Como descobrir?

Primeiro, pela forma como declara o Imposto de Renda. Se você faz a declaração simplificada ou é isento, o VGBL é a opção mais indicada.

O VGBL é vantajoso também para quem investe mais de 12% da renda bruta anual tributável em previdência privada.

Nesse caso, poderá aplicar os 12% em um PGBL (que possibilita descontar esse percentual no Imposto de Renda) e o restante em um VGBL, aproveitando ao máximo as vantagens tributárias.

As principais características dos planos VGBL são:

  • Tributação: como não permite dedução fiscal, o Imposto de Renda é cobrado apenas sobre os rendimentos nas ocasiões do resgate ou no recebimento da renda
  • Sem “come-cotas”: planos VGBL, como outros previdenciários, não sofrem com o imposto “come-cotas”, a antecipação do Imposto de Renda cobrada a cada seis meses
  • Planejamento sucessório: em caso de morte do titular, os recursos do VGBL são rapidamente transferidos para os herdeiros, sem a necessidade de inventário

Imposto de Renda x rendimento do VGBL

Outro ponto que merece atenção ao investir no VGBL é a escolha da tabela de Imposto de Renda. Antes de escolher um plano de previdência, você deve decidir entre a tabela progressiva e a regressiva do IR.

  • Tabela regressiva: para os investimentos de longo prazo, com janelas de tempo superiores a 10 anos, a tabela regressiva é a opção mais vantajosa. Quanto mais o tempo passa, menor é a alíquota do imposto, que chega a 10%
  • Tabela progressiva: caso você não tenha certeza de quando precisará do dinheiro do seu plano de previdência, a tabela progressiva pode ser a melhor opção. Isso porque a alíquota não considera o tempo, mas o valor recebido ou sacado do plano – como na tributação dos salários.

Se, observadas as regras, você chegou à conclusão de que um plano VGBL é o melhor para você, o próximo passo é pesquisar as opções do mercado.

Nessa hora, tenha atenção aos custos do investimento. Taxas cobradas pelas instituições, como de administração e carregamento, podem corroer seu investimento.

Busque as melhores taxas administrativas e evite as taxas de carregamento, cobradas sobre os aportes e resgates.

Com uma boa pesquisa, é possível fazer investimentos assertivos que garantirão a você uma aposentadoria bem mais tranquila e confortável no futuro.

Outro ponto que merece atenção ao investir no VGBL é a escolha da tabela de Imposto de Renda. Antes de escolher um plano de previdência, você deve decidir entre a tabela progressiva e a regressiva do IR.

  • Tabela regressiva: para os investimentos de longo prazo, com janelas de tempo superiores a 10 anos, a tabela regressiva é a opção mais vantajosa. Quanto mais o tempo passa, menor é a alíquota do imposto, que chega a 10%
  • Tabela progressiva: caso você não tenha certeza de quando precisará do dinheiro do seu plano de previdência, a tabela progressiva pode ser a melhor opção. Isso porque a alíquota não considera o tempo, mas o valor recebido ou sacado do plano – como na tributação dos salários.

Se, observadas as regras, você chegou à conclusão de que um plano VGBL é o melhor para você, o próximo passo é pesquisar as opções do mercado.

Nessa hora, tenha atenção aos custos do investimento. Taxas cobradas pelas instituições, como de administração e carregamento, podem corroer seu investimento.

Busque as melhores taxas administrativas e evite as taxas de carregamento, cobradas sobre os aportes e resgates.

Com uma boa pesquisa, é possível fazer investimentos assertivos que garantirão a você uma aposentadoria bem mais tranquila e confortável no futuro.